O momento que estávamos ansiosamente aguardando chegou: Popula, a plataforma de comunidade Web3 construída na Near Protocol, está pronta para dar um passo significativo ao ser lançada na mainnet. Esse lançamento representa um marco na jornada em direção a uma economia digital mais equitativa, centrada na comunidade e sustentável.
Identificando Desafios no Status Quo Atual A Economia Criativa, com sua crescente produção econômica de 100 bilhões de dólares impulsionada por mais de 50 milhões de criadores, sem dúvida remodelou o cenário digital. No entanto, é crucial reconhecer as falhas inerentes no modelo Web2 atual, especialmente em relação às experiências dos criadores e usuários.
Centralização de Plataformas e Práticas Extrativistas: As plataformas Web2, dominadas por um punhado de corporações, priorizam a maximização do lucro por meio de modelos de negócios altamente extrativistas baseados em anúncios. A consequente economia de atenção prende os usuários em ecossistemas fechados, privando-os da propriedade de dados e do valor justo por seu conteúdo. Falta de Controle e Propriedade: O monopólio das plataformas Web2 sobre o conteúdo, dados e redes sociais dos usuários deixou-os e as comunidades sem controle sobre seus próprios futuros e ativos, empobrecendo gradualmente o ecossistema. Incapacidade de Provar Contribuições: Graças ao seu envolvimento, os usuários e comunidades contribuem ativamente para o crescimento da plataforma diariamente, mas falta-lhes um meio robusto de provar suas contribuições além de métricas inadequadas como contagem de usuários. Falta de Engajamento e Colaboração: Um dos desafios mais difíceis para DAOs e comunidades digitais é a falta de engajamento e contribuição ativa. Além disso, enquanto a co-criação da comunidade está se tornando uma tendência inevitável e uma necessidade para a construção e crescimento sustentável da comunidade, as plataformas existentes carecem de mecanismos de recompensa eficientes, deixando a maioria das comunidades presas à comunicação unidirecional e lutando para fomentar a colaboração entre seus membros. A Jornada até a Popula Atual Quando criamos a Popula pela primeira vez, embarcamos em uma jornada com um objetivo claro de enfrentar esses problemas. Ao longo do caminho, nos adaptamos e mudamos nossa direção, mantendo-nos fiéis à nossa missão. Queríamos ter certeza de que estávamos resolvendo os problemas certos, construindo um futuro onde o envolvimento e a propriedade importariam mais.
A Popula nasceu da necessidade de melhorar as coisas para os criadores no mundo digital. Introduzimos um inovador Sistema de Pontos, agora conhecido como o Protocolo Drip, para ajudar os criadores a ganhar reconhecimento e incentivar a colaboração com os membros de sua comunidade. Dessa forma, os criadores podiam obter ideias e apoio de suas comunidades para criar um conteúdo ainda melhor. Ao mesmo tempo, os membros da comunidade podiam ver suas contribuições reconhecidas – acumulando reputação – e serem recompensados – acumulando vantagens e benefícios -, incentivando-os a continuar apoiando mais criadores e alimentando o crescimento de todo o ecossistema. A Popula nasceu como uma plataforma para a Economia da Comunidade.
Com o tempo, a co-criação e a colaboração se tornaram mais importantes, e nosso foco se voltou totalmente para as comunidades, que se tornaram a verdadeira unidade atômica da Popula. Atribuindo a cada comunidade seu próprio contrato inteligente independente, a Popula permitiu que elas se libertassem dos jardins murados das plataformas web2 e recuperassem a propriedade sobre seu conteúdo e relacionamentos. Ao mesmo tempo, a reputação se tornou o caso de uso mais forte, pois reconhecer adequadamente e recompensar os membros por suas contribuições poderia incentivar ainda mais o engajamento e a participação, facilitando assim o crescimento da comunidade. Reconhecendo a centralidade da reputação, a Popula se transformou em uma plataforma de reputação para comunidades.
Com o tempo, percebemos que todos os componentes em que trabalhamos faziam parte de um plano maior. Os Drips eram capazes de mais do que simplesmente sinalizar reputação, e a Popula tinha o potencial de ser mais do que apenas uma plataforma social. Ela poderia se transformar em um protocolo completo, incentivando o envolvimento e, ao promover a propriedade sobre ele, transformá-lo em um ativo estratégico. O envolvimento dos usuários poderia se tornar capital tangível e servir como base para redes socioeconômicas mais justas e abertas.
As Principais Funcionalidades da Popula e o Enfrentamento dos Desafios Então, o que faz a Popula funcionar e como ela supera os desafios enfrentados pelas plataformas convencionais?
Na Popula, os usuários desfrutam de uma vantagem única – controle total sobre seus dados e conteúdo. Todas as informações, sejam perfis de usuários, postagens, interações ou conexões sociais, são registradas na blockchain. Isso não apenas garante a permanência, mas também a transparência. Além disso, ao adotar uma arquitetura de código aberto e sem permissões, a Popula capacita todos a aproveitarem seus blocos de construção e criar novas experiências. Isso contrasta com as práticas restritivas das plataformas web2.
No centro da plataforma está o Protocolo Drip, um contrato inteligente que distribui Drips (tokens fungíveis não transferíveis) aos usuários por suas interações. Os Drips têm várias funções:
Eles impulsionam o que chamamos de consenso de Prova de Engajamento, facilitando o acordo entre os membros da comunidade em relação às contribuições. Os Drips se tornam uma unidade de medição de produtividade. Mais Drips significam maior produtividade, semelhante ao PIB de uma comunidade. A produtividade demonstrada por meio dos Drips leva a uma reputação credível, verificável e portátil porque é baseada em tokens de blockchain. Em um nível prático, os Drips desbloqueiam conteúdo, experiências e governança, garantindo um modelo de engajamento justo e recompensador. Eles alimentam as Royalties Drip para abordar lacunas de colaboração. Os criadores e proprietários de NFT ganham Drips sempre que seu conteúdo ou NFT é compartilhado (ecoado) e envolvido na Popula, fomentando um ambiente de criação multijogador. Esse mecanismo amplifica a visibilidade do criador e sinaliza o papel dos curadores, incentivando uma economia criativa mutuamente benéfica.
Ao enfrentar o domínio de plataformas proprietárias e muradas da web2, a Popula capacita as comunidades com seus direitos e ferramentas específicas. Cada comunidade permanece soberana, com seu contrato inteligente independente registrando todas as interações entre seus membros. Além disso, as comunidades possuem seu feed exclusivo, onde os membros podem postar conteúdo e participar de enquetes ou propostas – tudo permanentemente registrado na blockchain e de propriedade coletiva. Adicionando ao empoderamento, cada comunidade possui um tesouro. Qualquer membro pode fazer contribuições voluntárias, e por meio de governança coletiva (enquetes e propostas), a comunidade decide como utilizar o tesouro – seja financiar projetos, contratar recursos externos ou organizar eventos presenciais.
A Popula é versátil. Seu conjunto de recursos baseados em blockchain pode ser útil para uma ampla variedade de comunidades, desde marcas e seus clientes até artistas e seus fãs, DAOs, guildas, grupos focados em hobbies e muito mais. As marcas, por exemplo, poderiam aproveitar a Popula para se envolver melhor com suas comunidades, incluindo clientes, embaixadores e líderes de opinião. Os Drips entram em jogo aqui, atuando como pontos de recompensa em programas de fidelidade, semelhantes à parceria da Near Protocol com a Cosmose e o aplicativo de varejo KaiKai. Na Popula, os clientes podem usar ou gastar Drips para acessar conteúdo com restrição de token ou resgatar descontos exclusivos. No geral, o design e modelo de negócios da Popula podem alinhar melhor os interesses entre marcas, clientes e fãs, melhorando assim as vendas, o engajamento, a fidelidade à marca e a satisfação geral do cliente.
Pioneirismo em uma Nova Era de Engajamento e Propriedade A jornada da Popula de uma plataforma centrada no criador para um protocolo maduro e orientado pela comunidade incorpora a essência da Web3 – capacitar indivíduos, promover a propriedade e fomentar redes socioeconômicas sustentáveis. Com a Popula, visualizamos um futuro onde o engajamento não é apenas uma métrica, mas um ativo, e as comunidades prosperam por meio de uma colaboração verdadeira e participação.
Conforme a Popula é lançada na mainnet, convidamos você a se juntar a nós nesta jornada transformadora e fazer parte da mudança de paradigma.”
Fonte: https://medium.com/beepopula/unveiling-popula-a-web3-socio-economic-protocol-on-near-7a0e21fb1620
